Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 26(4): 234-239, out.-dez.2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831553

ABSTRACT

A presente revisão descreve os principais achados anatomopatológicos que caracterizam a cardiopatia chagásica crônica, discute a teoria autoimune e parassimpaticopriva que dominaram a explicação patogenética nas ultimas décadas e propõe novos caminhos a partir de achados mais recentes. Esses achados se relacionam com a presença de outros microrganismos que talvez tenham sejam levados até o miocárdio por estarem em simbiose com o T. cruzi, como micoplasmas, clamídias e arqueias. As arqueias têm como característica aumentar a inflamação por apresentarem antígenos aos linfócitos T CD8+. A inflamação exacerbada pode levar à vasodilatação da microcirculação e à falha na distribuição de sangue no miocárdio, ocasionando áreas de isquemia em regiões distais de dupla irrigação. Isto explicaria as regiões de afilamento e dilatação aneurismática ventricular, bem como a fibrose e infiltração gordurosa do sistema de condução (feixe de His, nó sinoatrial e atrioventricular). Esses microrganismos no interior da fibra cardíaca podem induzir uma resposta imunológica com fibrose ao redor dos cardiomiócitos, os quais se tornam extremamente hipertróficos por não entrarem em apoptose. A simbiose entre esses microrganismos pode levar à produção de micropartículas infecciosas que circulam e fazem parte da patogenia da descompensação cardíaca. Assim, a ação terapêutica na doença de Chagas deveria incluir a eliminação simultânea desses diferentes microrganismos e não somente do T. cruzi


This review describes the main anatomopathological findings that characterize chronic Chagasic cardiomyopathy, discusses the autoimmune and parasympathetic dysautonomia theories that have dominated the pathogenic explanation in recent decades, and proposes new routes based on the most recent findings. These findings relate to the presence of other microorganisms, such as micoplasmas, chlamydias and archaea, that are perhaps carried to the myocardium as they are in symbiosis with T. cruzi. A characteristic of archaea is that they increase inflammation by presenting T CD8+ lymphocyte antigens. Exacerbated inflammation may lead to vasodilation of the microcirculation and failure of blood distribution in the myocardium, leading to areas of ischemia in distal regions of double irrigation. This would explain the regions of thinning and dilation of the ventricular aneurysm, as well as the fibrosis and fatty infiltration of the conduction system (His bundle, sinoatrial node and atrioventricular node). These microorganisms in the interior of the heart fiber may lead to an immunological response with fibrosis around the cardiomyocytes, which become extremely hypertrophic, as they do not enter apoptosis. The symbiosis between these microorganisms can lead to the production of infectious microparticles that circulate and form part of the pathogenesis of decompensated heart failure. The therapeutic conduct in Chagas disease should therefore include the simultaneous elimination of these different microorganisms, and not only of T. cruzi


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Arrhythmias, Cardiac/complications , Chagas Disease/pathology , Heart Failure/etiology , Trypanosoma cruzi/parasitology , Infections/diagnosis , Inflammation/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL